Com mais de 3 mil anos de antiguidade, a cultura oriental alimentícia é marcada por sua variedade de sabores e aromas.
Nos últimos anos observou-se um aumento no que diz respeito a culinária oriental no cotidiano dos ocidentais, por ter um sabor atraente e também ser fonte de proteína animal e outros nutrientes como a vitamina-D.
Pesquisas realizadas pela Francal Feiras, em parceria com setores semelhantes, o mercado oriental tem uma parcela significativa no Brasil, com uma média de 700 a 1.500 restaurantes japoneses no país incluindo temakerias, buffets e restaurantes.
Diante esse desenvolvimento e expansão da culinária oriental, se tornou crucial o aumento na manipulação correta dos alimentos, visando não apenas ao diferencial competitivo, mas também uma preocupação com a segurança alimentar perante os consumidores.
Mercado de pescados
O mercado de pescado brasileiro é dos maiores desse setor. Segundo dados da FAQ- Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a produção da piscicultura do Brasil atingiu a marca de 691,7 mil toneladas no ano de 2017, movimento quase R$5,4 Bilhões de reais.
No ano de 2015, o Brasil produziu cerca de 1,5 milhão de toneladas de pescado, considerados organismos aquáticos como peixes, crustáceos entro outros.
Contudo, todo esse aumento no mercado e no consumo de uma culinária peculiar, acarretou em um aumento dos riscos de doenças transmitidas por alimentos (DTA). Esses pescados podem desenvolver doenças concomitantes, como doenças causadas por parasitas, oferecendo riscos à saúde dos consumidores.
Portanto, é necessário garantir a qualidade higiênico-sanitária do produto pelos manipulares desses alimentos, sendo assim, implementando no ambiente de trabalho, transporte, fornecimento entre outros, as Boas Práticas de Fabricação (BPF)
Boas Práticas de fabricação na culinária oriental
As Boas práticas de fabricação são práticas obrigatórias de segurança alimentar, afim de garantir um padrão de qualidade aos produtos alimentícios. Os produtos regidos pelas boas práticas de fabricação estarão seguros e em conformidade com a legislação vigente. Além disso, contribuem para um ambiente de trabalho mais eficiente, impactando de forma direta na produção.
Para o setor de culinária oriental não será diferente, é preciso seguir à risca essas práticas de segurança alimentar.
No Brasil tem-se poucas legislações que se referem ao padrão de qualidade para os estabelecimentos especializados na culinária oriental. Porém, existem atualmente 2 portarias que são utilizadas como referência e dispõem das práticas de segurança para este segmento, são elas:
· Portaria SMS 1109 de 23 de agosto de 2016: Tendo como finalidade a adesão das práticas de segurança mínimas necessárias para a produção e comercialização de preparos oriundos da cultura oriental, como por exemplo sushis, sashimis e demais itens na região do Porto Alegre.
· Portaria SMS 35, de 2020: Com a mesma finalidade de assegurar a promoção e proteção à saúde da população, no que diz respeito ao consumo da culinária oriental.
Vantagens das Boas Práticas de Fabricação no seu estabelecimento de culinária oriental
Segundo dados da ABIA, os setores alimentícios no ano de 2018 fecharam com um crescimento de cerca 2,08% de faturamento, gerando 13mil postos de emprego. Diante disso, esse crescimento também gera mais fiscalizações nesse ramo.
Com isso, abaixo você encontra algumas das inúmeras vantagens da implementação das Boas Práticas de Fabricação no seu negócio:
- Aumento da confiabilidade
- Segurança alimentar
- Evita prejuízos
- Reduz custos
- Padronização da produção
- Aumento do tempo de prateleira
Entretanto, além de trazer esses e outros benefícios, o estabelecimento ficará em conformidade com o órgão competente por fazer as vistorias, ficando vetado de multas e fechamentos, caso esteja tudo correto. No Brasil, o responsável por fazer as verificações nos estabelecimentos é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que tem por finalidade garantir o cumprimento das boas práticas por parte dos empreendimentos.
Assim, com toda essa ascendência da culinária oriental na cultura brasileira, torna-se fundamental o implemento das Boas Práticas de Fabricação em qualquer setor alimentício, evitando futuros prejuízos.
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